Cinco meses após a OPA da Camargo Corrêa, a Cimpor está uma empresa completamente diferente. Perdeu metade das fábricas, concentrou a atividade na América Latina e em África. Os quadros de topo estão a ser substituídos por altos responsáveis do novo acionista e o centro de decisão já está a caminho do Brasil. Quem compra, manda, e o racional económico acaba por se sobrepor às promessas. É a lógica das fusões e aquisições e será assim em futuras operações Foi a nona maior cimenteira do mundo e uma das mais bem internacionalizadas empresas portuguesas, por isso, ao longo dos últimos anos a Cimpor foi cobiçada pelos gigantes mundiais do sector. Comprada este ano pela brasileira Camargo Corrêa, a Cimpor está em profunda transformação.
As suas fábricas, espalhadas por 12 países, foram divididas entre a Camargo e a também brasileira Votorantim. As decisões estratégicas começam a ser tomadas no Brasil, embora o presidente da comissão executiva (CEO), Ricardo Lima, esteja em Lisboa, onde se mantém ainda a sede. A OPA foi elogiada e apoiada pelo governo e por António Borges. O sim da CGD foi fundamental para que a oferta vingasse.
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