quarta-feira, 28 de março de 2012

Marcas devem tentar conquistar quem não as compra

Marcas devem tentar conquistar quem não as compra:
like-dislike-redimensionado
Para crescer, as marcas devem chegar às pessoas que não compram os seus produtos com frequência. Os fãs de Facebook, por sua vez, já se assumem como “heavy buyers” sendo, portanto, mais fáceis de atingir. Quem o afirma é Byron Sharp, professor de Ciências do Marketing na University of South Australia e director do The Ehrenberg-Bass Institute for Marketing Science, um dos institutos de investigação daquela instituição.
O académico defende que as marcas deviam investir menos em chegar aos consumidores na rede social de Mark Zuckerberg, já que são estes que têm um maior contacto com as insígnias. Media como o Facebook foram «muito atraentes por algum tempo, mas acabaram por chegar aos heavy buyers dos produtos, enquanto que as ferramentas de marketing que se dirigiam aos light buyers apresentavam um «maior valor estratégico», advogou Byron Sharp, citado pelo Brand Republic. O especialista afirmou mesmo que a televisão tem um maior valor do que as redes sociais. Até os programas de menor audiência, continuou, são mais valiosos que aquele tipo de plataformas, já que chamam a si uma maior fatia de light viewers - e, potencialmente, light buyers.
O crescimento, afirmou, vem dos consumidores que não compram os produtos da marca com regularidade. As marcas de menor dimensão, por sua vez, dirigem-se apenas aos que já são seus consumidores. Para demonstrar como grandes marcas cresceram graças a pessoas que não as consumiam com frequência, Sharp recorreu ao exemplo da Coca-Cola.
«O que dizem os anúncios da Coca-Cola? “Enjoy Coke.” Os anúncios têm vindo a dizer a mesma coisa há décadas. Gastam uma quantia enorme de dinheiro para nos dizer a mesma coisa. Com quem é que a Coca-Cola está a comunicar? Com os milhões de pessoas que compram a marca uma ou duas vezes por ano. Estas são as pessoas em frente de quem a Coca-Cola tem de saltar e dizer: “Ei, tu conheces-nos. Porque é que não nos compras?”», explicou.

terça-feira, 27 de março de 2012

Uma casa em constante mudança

Uma casa em constante mudança:
mimaA Mima House é como o “todo-o-terreno” das casas modulares. É que, além do preço semelhante ao de um automóvel, permite uma adaptação constante aos gostos dos utilizadores. E chamou já a atenção de mercados como Brasil, EUA e Chile.
Texto de Daniela Domingos
Fotografia de José Campos
Alguma vez se fartou das cores das paredes de sua casa, da disposição das divisões ou mesmo da falta de espaço? Que tal “brincar às bonecas”, mas à escala real? A resposta poderá passar pela Mima House, casa pré-fabricada da autoria dos arquitectos Mário Sousa e Marta Brandão, da Mima Architects, com sede em Viana do Castelo. Para trás, explicam os autores do projecto, ficam os entraves da arquitectura tradicional, como o difícil acesso ao arquitecto, o tempo de espera nas diferentes fases de construção e os elevados custos a ela associados. É de flexibilidade que se fala quando o assunto é a Mima House, ou não permitisse a sua estrutura alterar as cores das paredes, a composição das fachadas e o layout do espaço interno da casa, sem que para isso seja necessária a intervenção de técnicos especializados.
Até porque é à procura generalizada por «conforto, luminosidade, design e flexibilidade» que a casa procura dar resposta, adiantam Marta Brandão e Mário Sousa. As referências «credíveis, históricas e de qualidade», os arquitectos foram buscá-las ao Japão. «As casas tradicionais japonesas são centenárias e funcionam como organismos vivos mutáveis, que se adaptaram às mudanças da sociedade e se conservaram ao longo de séculos. O que permite isto é a sua estrutura simples de pilar e viga, sendo que todos os elementos constituintes são peças standard que podem ser substituídas sempre que se danificarem», esclarecem os responsáveis pelo projecto.
Pela sua morfologia adaptável, as Mima Houses permitem a criação de uma diversidade de espaços, conservando a sua ergonomia e aspecto. «O que fizemos foi adaptar esta ideologia a uma realidade ocidental baseada na mobilidade e diversidade», continuam os autores. Tornar a mutabilidade e a arquitectura de qualidade acessíveis a todos, ao mesmo tempo que se atribui aos utilizadores um papel criativo, enquanto arquitectos da sua própria casa, foram os principais traços de que os arquitectos procuraram envolver o seu projecto, que pretende ainda questionar a arquitectura tradicional.
A liberdade de intervenção dos clientes é, aliás, o elemento diferenciador da Mima House face às restantes casas modulares, já que o projecto foi desenhado de forma a que os utilizadores possam costumizar cada detalhe da casa, desde o início. Nesse sentido, foi criada uma plataforma virtual 3D, onde os interessados podem simular, de forma gratuita, todas as opções e visualizar na plataforma as maquetas da sua casa. E o processo não é fechado: mesmo depois de construída, a casa pode continuar a ser customizada.
Uma casa “todo-o-terreno”
Foram já vários os mercados que manifestaram interesse na Mima House, como o Brasil, Chile, EUA e Canadá, assumindo a maioria dos pedidos um carácter intercontinental. Procura que, segundo Mário Sousa e Marta Brandão, «só vem confirmar que as sociedades actuais, ainda que com diferentes backgrounds, encontram um denominador comum nas características que buscam para a sua casa, a sua arquitectura».
Os arquitectos vão mais longe ao comparar a Mima House a um automóvel: «O que fizemos foi criar uma casa “todo-o-terreno”, que, com pequenas alterações, pode viajar rapidamente, de forma económica e com todo o conforto, tanto numa auto-estrada como andar na montanha com neve, bastando para isso mudar apenas o tipo de pneus.» Uma amplitude de opções que, quando associada ao design, acendeu o rastilho do interesse dos mercados externos na casa. A falta de proximidade com a maior parte dos mercados interessados na Mima House fez com que, numa fase inicial, tivesse de ser negociada a cooperação com fábricas no estrangeiro.
No entanto, e na fase actual, estão a ser ultimadas as negociações para dar início à produção da casa que viajará em breve para os diferentes mercados. Assim, em conjunto com parceiros portugueses, a Mima Architects refez o módulo da Mima House de forma a que este seja produzido em Portugal e transportado para os diferentes países a partir de território nacional. O preço de base, esse, será sempre o mesmo, podendo ser alterado, consoante as opções de configuração dos clientes ou o local onde será implementada a casa. E se numa fase inicial o custo base associado à Mima House era de 43.700 euros, será revisto aquando da construção do referido segundo protótipo, pelo que, por agora, a Mima Architects prefere não adiantar valores.
Sabe-se já, no entanto, que o preço inclui toda a estrutura da casa, paredes, instalações, casa de banho e cozinha. O Brasil é o mercado que estará sob o olhar atento da Mima Architects. Quanto ao mercado nacional, asseveram os arquitectos, «é tão forte como os outros». «Numa época de crise, um produto low cost torna-se uma alternativa apetecível, permitindo o retomar de sonhos até então colocados de parte por falta de recursos. Mas estamos em crer que qualquer mercado é forte quando a qualidade se associa a um preço convidativo», vão contando os autores.
A Mima Architects começou a divulgar o módulo ao público no final do mês de Dezembro do ano passado. Para 2012 «o único objectivo é operacionalizar a comercialização de um produto com a máxima qualidade». O resto, como adiantam os responsáveis, «virá por acréscimo». Ambos os arquitectos envolvidos no projecto são portugueses, trabalham a partir da Suíça, têm escritório em Viana do Castelo e é ainda no Norte de Portugal que se produz a Mima House. A crescente procura pelo projecto poderá motivar a abertura de mais escritórios, ou mesmo uma descentralização. Uma possibilidade que se confirmará caso um dos mercados fortes da Mima Architects esteja demasiado distante para se conseguir ter controlo sobre ele, garantem Mário Sousa e Marta Brandão.
Passo a passo, peça a peça
Para encomendar e produzir a Mima House basta um computador. No site www.mimahousing.pt existe um espaço de configuração da casa, onde os utilizadores têm a autonomia acompanhada para conhecer e escolher o produto. Uma vez tomada a decisão podem, sem custos ou compromissos, pedir para receber a documentação da casa que projectaram, com uma maqueta e desenhos detalhados. Caso queiram comprar a casa, são realizadas reuniões para acertar pormenores e, aprovados todos os requisitos, é dado início à construção da Mima House, para posterior montagem no terreno.
Cada módulo dispõe de 36 m2 de área habitável e oferece uma infinidade de combinações, que não foram ainda contabilizadas, dado o elevado número de premissas em causa. É que, a qualquer momento, podem ser mudadas as paredes de uma casa, as suas cores, podem ser acrescentadas ou suprimidas divisões, criadas uma ou duas casas…
Disponível à data está, precisamente, a Mima loft, de 36 m2, que é por enquanto a “filha única” que a Mima Architects começará por comercializar.

Responsabilidade social e as empresas do futuro

Responsabilidade social e as empresas do futuro:
responsabilidade socialA responsabilidade social das empresas assenta fundamentalmente numa “equação” com três aspectos fundamentais: a responsabilidade social empresarial, a cidadania empresarial e o voluntariado empresarial.
Texto de Ana Margarida Inácio, Marta Fonte e Tiago Gouveia, alunos do IPAN com o apoio do Mestre Joaquim Caetano
Fotografia de ©IngImage.com/AIC
O director executivo para o Pacto Global das Nações Unidas (ONU), Georg Kell, afirmou recentemente que «[Com a crise] o compromisso filantrópico da Humanidade diminuiu no que se refere a doações de dinheiro. Mas o compromisso estratégico de responsabilidade corporativa aumentou, porque é visto como parte da agenda de risco. Isso é visto como parte da questão de lidar com a incerteza».
Assistimos, assim, à procura de um novo modelo de negócio por parte das empresas, que se adapte ao actual contexto socioeconómico de grande instabilidade. Estamos perante um momento histórico que exige uma profunda reflexão sobre os valores que geraram a nossa civilização. A situação actual leva-nos a ter uma maior consciência e responsabilidade social, enquanto cidadãos e empresas. Mas, afinal, o que é responsabilidade social!? Trata-se da gestão empresarial que se rege pela ética e transparência das empresas com as suas partes interessadas, definindo objectivos empresariais em que o desenvolvimento sustentável da sociedade está integrado, não descurando a preservação dos recursos ambientais e culturais, respeitando assim as gerações futuras, contribuindo igualmente para a diminuição de assimetrias socioeconómicas.
Valores que assentam na solidariedade partilhada são a base de edificação do nosso carácter e de uma sociedade com maior equidade. Uma empresa tem como objectivo gerar valor e isso implica a legítima obtenção de lucro. Mas quem cria esse lucro? Sem dúvida que a resposta passa pelo capital humano, quer ao nível interno, quer ao nível externo. A responsabilidade social das empresas assenta fundamentalmente numa “equação” com três aspectos fundamentais: a responsabilidade social empresarial, a cidadania empresarial e o voluntariado empresarial.
A responsabilidade social empresarial diz respeito às necessidades dos colaboradores da empresa, que devem ser asseguradas, tais como a formação, a assistência na saúde, entre outros aspectos relevantes. A responsabilidade social começa “dentro” da empresa. Para além do seu ordenado, os colaboradores devem ter compensações não-monetárias, que são uma mais-valia na sua qualidade de vida, funcionando igualmente como uma motivação extra no seu desempenho profissional.
A cidadania empresarial, ou seja, a gestão das relações com as partes interessadas (colaboradores, clientes, sociedade e outros), baseada na ética, transparência e respeito, é fundamental para que uma empresa possa ambicionar criar valor num mercado cada vez mais competitivo e exigente. Esta passa, por exemplo, pelo estabelecimento de um compromisso com a sociedade, contribuindo para a construção e desenvolvimento desta, e de forma sustentável.
A cultura de “Pensar Global, Agir Local”, iniciada em 1992 com a “Conferência do Rio”, é já uma realidade: a colocação de trabalhadores residentes na área de implementação da empresa, o aproveitar de recursos locais, são uma forma de gestão mais responsável e sustentável, reduzindo impactos, e criando simultaneamente valor na comunidade local, reduzindo assim a exclusão social, bem como as assimetrias socioeconómicas. Em algumas zonas do nosso país podemos comprovar o papel vital que as empresas locais têm para a sustentabilidade socioeconómica da região.
A empresa deve igualmente promover uma atitude socialmente responsável nos seus colaboradores, desenvolvendo acções de voluntariado empresarial, envolvendo-se com a sociedade. Já não basta falar que existe preocupação e vontade de mudança, “arregaçar as mangas” e ir para o terreno, colocando colaboradores ao serviço da sociedade, é uma mais-valia para todos. Os colaboradores que praticam voluntariado ficarão sem dúvida com uma “nova” visão do mundo e mais “sensíveis” às necessidades da sociedade. O número de horas disponibilizadas para o voluntariado no horário laboral varia consoante a empresa. Só se deve considerar socialmente responsável a empresa que integre na sua cultura empresarial os três pilares - responsabilidade social empresarial, cidadania empresarial e voluntariado empresarial, numa lógica de continuidade e melhoria contínua. E até mesmo as exigências do consumidor são cada vez maiores no que respeita à sustentabilidade, segundo um estudo apresentado no ano passado, pela Havas Media: “Quanto mais sustentável for uma marca, quanto maior valor tiver para as pessoas, sociedade e planeta, mais significado passará a ter para os consumidores.”
Em Portugal já existem algumas empresas que têm no seu ADN a responsabilidade social, em que esta é transversal a toda a organização, havendo um compromisso com a sociedade e com os cidadãos na construção de uma sociedade mais equilibrada social, ambiental e economicamente.
Por fim, sublinhamos o facto de actualmente assistirmos a uma mudança de paradigma no ciclo de vida humano, ou seja, a população idosa está em franco crescimento e a esperança média de vida em Portugal aproxima-se dos 80 anos de idade. Vivemos mais tempo e temos mais qualidade de vida. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Lisboa e o Instituto do Envelhecimento, coordenado pela Dr.ª Luísa Lima (ISCTE-IUL), em Portugal, ao contrário dos restantes países europeus, a discriminação por idades é mais frequente contra os idosos do que contra os jovens. Desta forma impõe-se às organizações o desafio de melhor aproveitar o potencial das pessoas mais velhas como contributo útil para a sociedade e a economia.
Temos uma vasta população de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, aptas a desenvolver algo que trará mais-valias à sociedade, mas não estamos preparados para lidar com isso. A Comissão Europeia nomeou 2012 como o Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações. Um novo público está a emergir rapidamente - os Seniores. De que modo as empresas em Portugal e na Europa vão lidar com este novo paradigma social!? Aguardam-se respostas e iniciativas em 2012.

quinta-feira, 22 de março de 2012

“O que pode o Marketing fazer por Portugal?”

“O que pode o Marketing fazer por Portugal?”:
appmEsta será a questão que servirá de mote à Semana Nacional de Marketing, que decorrerá de 16 a 20 de Abril pela mão da APPM - Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing. Pela primeira vez, e para chegar a um maior número de associados, a semana contará com um congresso em Lisboa e outro no Porto, com um novo formato e com um Roadshow de Marketing pelas universidades e escolas do País. No evento deste ano todos os associados da APPM terão acesso livre.
A estreia de “Leaders Night” é a grande novidade ao nível da programação. Este evento contará com os principais líderes do Marketing e da Gestão, num formato de debate e de partilha de ideias, e decorrerá no Porto, a 18 de Abril, no Auditório do ISCAP - Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, às 18h30. Será depois replicado em Lisboa, a 19 de Abril, no Auditório da Universidade Católica, a partir das 18h30.
Ainda no dia 19, no mesmo local da capital, será realizado o “Congresso Nacional de Marketing”, onde quatro painéis de oradores apresentarão os seus case studies na área da criatividade e inovação. Um dos painéis será apresentado por estudantes, que irão responder ao briefing “A marca Portugal, um outro olhar.”
Já durante o Roadshow de Marketing, vários directores da APPM farão intervenções em diferentes escolas e universidades, do Porto ao Algarve, passando por Tomar, Leiria, Setúbal e Portalegre.
Recorde-se que a presidência da APPM foi recentemente assumida por Rui Ventura , que substitui no cargo Carlos Manuel Oliveira.
Informações sobre o programa de eventos da Semana Nacional do Marketing podem ser consultadas tanto na página de Facebook da APPM como no site da associação. Aí, poderão ser acompanhadas as novidades de oradores confirmados, bem como proceder ao registo e inscrição para os eventos integrados na Semana Nacional do Marketing.

domingo, 11 de março de 2012

Heróis do Mar…

Heróis do Mar…:
ricardo-florencioJá aqui escrevi que Portugal tem todas as condições para ser um País de sucesso. Senão vejamos: os nossos trabalhadores e gestores são elogiados quando trabalham além-fronteiras; muitos portugueses ocupam lugares de topo em multinacionais por esse mundo fora; os nossos gestores são premiados e elogiados internacionalmente quando trabalham em Portugal; muitas das nossas empresas são distinguidas, a nível internacional, pelas suas práticas, estratégias, resultados; as filiais das multinacionais instaladas em Portugal apresentam bons resultados. Muitas vezes são inclusive as que apresentam melhores resultados a nível europeu ou mundial; quando organizamos grandes eventos, quer desportivos, quer culturais, somos largamente elogiados.

E muito mais poderia ser enumerado.
E assim, o que nos falta?
Porventura, entre outras, falta-nos atitude positiva. Falta-nos reconhecimento. Mas temos de começar por aqui mesmo, dentro de fronteiras. Só conseguimos ter o reconhecimento da comunidade internacional, se primeiro reconhecermos que somos bons no que fazemos. Que temos produtos bons, que temos empresas com sucesso, que temos excelentes trabalhadores e gestores. Temos muitos casos de sucesso que servem de base a este reconhecimento. Temos muitas histórias de empresas e pessoas, que, de situações complicadas e difíceis, conseguiram inverter o curso da história, sendo agora casos de sucesso. Temos muitos casos para contar, para partilhar, para servir de incentivos a outros. Mas, em primeiro lugar, só se interiorizarmos tudo isto, só se assumirmos perante nós próprios, e depois perante os outros, que somos bons, e que ainda podemos ser melhores, é que conseguimos provar, neste mundo global tão concorrencial, que podemos ser um País de sucesso.
Nós, na Marketeer, temos feito um esforço nesse sentido. Em todas as edições partilhamos com os nossos leitores casos de sucesso, de estratégias, de empresas portuguesas, que por cá, ou lá por fora, são exemplos. Levámos a cabo uma conferência em Outubro do ano passado, em que convidámos um leque alargado de empresas portuguesas que são reconhecidamente de vanguarda por esse mundo fora. Com elas, partilhámos o que fizeram, como fizeram, para atingir esses resultados, e assim, como através de empresas portuguesas, podemos melhorar a imagem de Portugal. Iniciámos um projecto designado TIP Talks, onde, com periodicidade mensal, partilhamos histórias de sucesso, turnarounds, pensamentos estratégicos inovadores, de portugueses, feito por portugueses. E temos mais acções planeadas. Nós, Marketeer, temos feito o nosso trabalho. Se todos fizerem o seu, tenho, temos, a certeza que o turnaround de Portugal vai ser bem mais rápido e eficaz.

Acha que este anúncio é racista?

Acha que este anúncio é racista?:
UEA Comissão Europeia viu um anúncio de promoção da expansão da União Europeia ser retirado do ar, dado o seu alegado conteúdo xenófobo e racista. “Growing Together” é o nome do filme que, fazendo referência à saga “Kill Bill”, de Quentin Tarantino, retrata três homens, de diferentes etnias, a ameaçar uma mulher caucasiana, a “heroína” da história. À medida que ela caminha por um armazém abandonado, um homem asiático surge, desafiando-a com técnicas de kung-fu. Pouco depois um segundo agressor aparece, trazendo consigo uma espada e envergando um traje tipicamente indiano. Por fim, um homem em tronco nu irrompe por uma porta e dirige-se à mulher com tácticas da arte marcial afro-brasileira capoeira.
A mulher cria então 11 clones de si própria, que rodeiam os atacantes. Ficando em minoria, os três homens baixam os braços e sentam-se no centro do círculo, aceitando a sua derrota. Cada uma das mulheres transforma-se, então, nas 12 estrelas da bandeira da União Europeia. À medida que a imagem se altera, pode ler-se o slogan “The more we are, the stronger we are” (”Quantos mais formos, mais fortes somos”).
De acordo com o blogue Global Spin, da revista Time, o anúncio, que teve um custo de produção de 167 mil dólares (mais de 126 mil euros), foi retirado do ar dias após a sua estreia. Stefano Sannino, director-geral do departamento de Expansão da Comissão Europeia, que produziu o anúncio, acredita que os críticos não compreenderam a mensagem. «O clip retratava personagens típicas de géneros de artes marciais: mestres de kung fu, capoeira e kalaripayattu. Começa com a demonstração das suas técnicas e termina com todas as personagens a demonstrar o seu respeito mútuo, concluindo numa posição de paz e harmonia», garantiu o responsável num comunicado que pode ser lido na íntegra aqui. Stefano Sannino explicou ainda que o vídeo, que se pretendia viral, tinha por objectivo chegar, através das redes sociais e novos media, a um target entre os 16 e os 24 anos, que «compreendem os enredos e temas dos filmes e videojogos de artes marciais». «As reacções deste target ao clip foram, de facto, positivas, bem como as dos membros dos focus grupos com os quais o conceito foi testado», refere.
China, Índia e Brasil representam três dos blocos geopolíticos concorrentes da Europa. Imigração e raça são, desde há muito, tópicos “quentes” da União Europeia, mas o anúncio surge numa altura em que a animosidade está na ordem do dia. Recentemente, durante um debate televisivo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, advogou que a França tem “demasiados estrangeiros”. O chefe de Estado revelou ainda planos de reduzir em 80 mil o número de imigrantes, caso seja re-eleito.
Veja aqui o vídeo que está a gerar polémica:

«As mulheres são sempre melhores clientes do que os homens»

«As mulheres são sempre melhores clientes do que os homens»:
qsp1O futuro está nas mulheres que são sempre melhores clientes que os homens. Esta foi uma das ideias chave que Hermawan Kartajaya, presidente da World Marketing Association, passou ontem a todos aqueles que assistiam às conferências do QSP Summit 2012, que se realizou na Exponor, no Porto. Segundo este profissional esta realidade reside no facto de as mulheres fazerem compras para si, para os seus filhos, maridos e casa, ao passo que os homens compram apenas para si próprios.
Entre os principais pontos apresentados por Hermawan Kartajaya destaque também para a importância da diferenciação das marcas. Segundo este profissional, as marcas apenas conseguem impor-se pela diferenciação pois caso esta não exista o preço será a sua única arma. Daí que defenda que o slogan da marca deva reflectir a verdadeira diferenciação da empresa. «Não adianta ter dezenas de vendedores na rua e dizer-lhes para vender. Se a marca tiver posicionamento, diferenciação e carácter, o produto vende-se», garantiu!
Gian Fulgoni, executive chairman e co-fundador da ComScore, destacou, por sua vez, na sua palestra que «partes do mundo que até há poucos anos não estavam ligadas à Internet, agora não só estão ligadas como com banda larga e através de dispositivos móveis», fazendo com que os EUA tenham deixado de ser o centro do mundo online. Segundo dados apresentados por Gian Fulgoni, se em 1996 os EUA representavam 66% da população da internet, em 2011 esse valor descera para os 13%. Ou seja, hoje a audiência da Internet a nível mundial está concentrada na região Ásia/Pacífico (41,3%), seguida da Europa (26,4%) e só depois a América do Norte (14,6%). Regiões emergentes fazem com que a América Latina represente já 9% e a região Middle East/Africa atinja já os 8,8%. Aliás, os mercados que mais cresceram no ano passado foram o Vietname, a Venezuela, a Indonésia e o México. Todos viram o crescimento da sua população online crescer mais de 20%.
Dentro do meio internet, as redes sociais estão a mudar o paradigma da comunicação. E isso mais não é que o acompanhar da explosão do social. De facto, segundo Gian Fulgoni, 82% da população mundial que está online usa as redes sociais, sendo 1 em cada 5 minutos do tempo passado online usado nas redes sociais. E o Facebbok destaca-se nas preferências sendo já o terceiro site no ranking de acessos a nível mundial e tendo uma penetração global de 55%.
Mas para quem tem dúvidas da importância desta rede aqui ficam mais dados divulgados pela ComScore: 3 em cada 4 minutos passados em redes sociais são usados no Facebook e por cada 7 minutos online, 1 é gasto na rede de Mark Zuckerberg. Mas, diz Gian Fulgoni, «as marcas não devem comunicar com os seus fãs na sua wall do Facebook porque depois de se tornarem fãs estes raramente voltam à pagina da marca. Devem antes comunicar directamente com os fãs porque ao tornarem-se fãs estão a dar permissão à marca para que o faça!»
Texto de Maria João Lima

EasyJet estuda investimento em FastJet de 500 milhões

EasyJet estuda investimento em FastJet de 500 milhões:
easyjetO fundador da EasyJet, Stelios Haji-Ioannou, deverá investir até 500 milhões de dólares (373 milhões de euros) numa companhia low cost a lançar em Accra, capital do Gana.
“Ainda em estudo, a nova companhia deverá ser um prolongamento do convénio anuncado em Dezembro de 2011″. Esta companhia é conhecida como FastJet”, noticia a low cost Portugal.
Está previsto o transporte de 5 milhões de passageiros anuais com uma frota de 10 a 15 aviões no médio prazo.
Se for bem sucedida, esta companhia pretende expandir-se por África, tornando-se a primeira companhia low cost do continente, escreve o Finantial Times. Mas sobre esta expansão Stelios Haji-Ioannou revelou-se cauteloso: “A companhia tem de aprender a andar antes de começar a correr”, disse ao mesmo jornal.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Benchmarking ROI of Social Marketing in Travel: Part One Destination Marketing Organizations. - Tuesday, 6th March 2012 at 4Hoteliers

Benchmarking ROI of Social Marketing in Travel: Part One Destination Marketing Organizations. - Tuesday, 6th March 2012 at 4Hoteliers

ITB World Travel Trends Report: New world record in 2011 and cautious optimism for 2012. ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers

ITB World Travel Trends Report: New world record in 2011 and cautious optimism for 2012. ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers

How to increase online package bookings ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers

How to increase online package bookings ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers

Better no breakfast in a budget hotel. ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers

Better no breakfast in a budget hotel. ~ Wednesday, 7th March 2012 from ITB Berlin live - 4Hoteliers